É mais ou menos assim…
Me sinto chamada a fechar os olhos. Durante a manhã, entre fazer o café e tomá-lo, enquanto coloco algumas coisas no lugar, os pensamentos são muitos. Há um dia para ser planejado. Mesmo assim me sinto chamada a parar o que estiver fazendo e fechar os olhos. Então fecho os olhos e o dia está sendo planejado aqui dentro em primeiro lugar. Sinto que faz todo sentido. Com os olhos fechados é comum que a respiração também se altere. Passo a respirar mais devagar e profundamente, como quem se prepara para algo muito especial, uma conversa com alguém muito importante.
À medida que volto minha atenção para a respiração, os pensamentos são observados pelos olhos do ser. Eles estão ali, mas não coloco neles minha atenção, afinal estou me preparando… Em algum momento é como se estivesse num espaço vazio. É isso que chamam de caos? O vazio? Esse é o estado meditativo? Me misturo com esse vazio e desapareço. (A sensação física de estar nesse lugar pode trazer medo para quem está muito identificado com a necessidade de controle, pois é como se as fronteiras entre “nós” e os “outros” sumissem! A sensação de ser um com o Todo é maravilhosa, mas pode causar medo, observe.)
Então nesse momento eu convido a força dos meus anjos e mestres para ancorarem suas luzes no meu coração. A sensação é de iluminação de cada partícula, como se todas elas respondessem ao meu convite e simultaneamente reconhecessem sua força interna, essa energia de luz que compartilhamos com o Todo. Faço minhas preces e orações a partir desse espaço de muita luz e amor incondicional. Agradeço, acima de tudo, pela oportunidade de viver e sentir a comunhão com os demais seres da minha espécie. Agradeço por todo amor que me é proporcionado experimentar nesse plano e relembro o quanto o amor esteve presente antes mesmo de eu habitar esse planeta. Também envio amor incondicional direto da Fonte Criadora para as pessoas com quem compartilho o viver. E é divino sentir a paz que naturalmente existe “aqui”.
Quando, nesse lugar, eu sinto a interferência de algo ou alguém, uma imagem, sensação de medo, ansiedade, uma memória ou projeção, simplesmente peço que aquilo seja tocado e transmutado pelo amor incondicional. Se sentir que é preciso faço também o ho’oponopono demonstrando todo meu interesse de que tudo seja equilibrado. É lindo de ver como toda interferência é transmutada em luz para o bem maior.
Faço isso por alguns minutos todas as manhãs. O tempo varia. Às vezes são 2 minutos, às vezes 20, 30 minutos… Mas independente do tempo, a conexão se mantém todo o dia.
Com amor de quem compartilha uma jornada inteira, Luar ❤